Atualmente chamada rua Teófilo Otoni, era uma movimentada rua do centro do Rio de Janeiro, aberta no século XVII, que nascia em frente ao cais dos Mineiros e terminava aproximadamente na rua dos Ourives, limitada pelos alagadiços da cidade. Inicialmente chamada de Domingos Coelho, rico proprietário que tinha vários prédios na rua, também se chamou rua dos Três Cegos, e o trecho nos fundos da Igreja de Santa Rita era chamado de Detrás da Santa Rita, ou Ilha Seca. Em final do Setecentos, passou a se chamar rua das Violas, em virtude da concentração de violeiros, comerciantes, fabricantes e reparadores de instrumentos musicais residentes ou estabelecidos. Em 1733, foi construído ali o Aljube – prédio utilizado como prisão de eclesiásticos que cometessem delitos graves e que d. João VI, em 1808, transformou-o em cadeia comum. O comércio e a circulação na rua eram animados, apesar de frequentemente alagar com as marés. Em 11 de novembro de 1869, mudou de nome para rua Teófilo Otoni, em homenagem ao político brasileiro falecido no mesmo ano.