A ausência de unidade e os interesses de grupos hegemônicos nas províncias durante o processo de Independência do Brasil permitiram que algumas destas não compartilhassem do mesmo desejo de emancipação. Após a ruptura com Portugal, Pará, Maranhão, Piauí, parte da Bahia e Cisplatina se mantiveram fiéis ao sistema constitucionalista de Lisboa, uma vez que mantinham relações diretas com a metrópole. Dentro dessas províncias, os grupos que se levantaram a favor da independência e contra o reino foram considerados pelos últimos como um grupo de traidores, facciosos. As cortes portuguesas, também contrárias à independência da ex-Colônia, eram igualmente vistas como partidos de facciosos.