No período colonial, eram considerados homens bons aqueles que pertenciam a um status social e econômico elevado, brancos, proprietários de terras e escravos, constituindo-se as únicas pessoas qualificadas para exercerem determinados cargos políticos. Além do caráter pecuniário, a pureza de sangue também impunha-se, excluindo descendentes de judeus e mouros. Somente aos homens bons era creditado o direito de se elegerem e votarem para os cargos disponíveis nas Câmaras Municipais.