O termo “escravo de nação” não necessariamente indica a etnia ou nação ou a precisa procedência geográfica dos cativos africanos. Na maior parte das vezes indica o lugar de embarque ou de aprisionamento do negro africanos que foi escravizado. Segundo o costume do tráfico, qualquer cativo exportado pelos mercados ligados à rede comercial do rio Zaire era considerado um congo. Logo, os escravos vindos desta região pertenciam a variados grupos étnicos. Na cidade do Rio de Janeiro, os congos eram considerados escravos com grande habilidade na Agricultura, nos ofícios da arte e no trabalho doméstico. Destacava-se no grupo o costume de preservar suas tradições, celebrando o antigo reino do Congo em suas canções e coroando seus próprios reis e rainhas.